quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Nota 10!

Este não é um post comum.


É um agradecimento.

Desde agosto recebemos mais de 2 mil visitas, o que comprova que nosso trabalho de conclusão de curso não foi feito apenas por nós quatro. Para quem comentou, opinou, deixou seu depoimento, ou apenas leu os posts, deixamos o nosso MUITO OBRIGADA.

Agora somos jornalistas. Escrevemos o nosso livro e concluímos o curso com nota 10. O projeto “Moderna mas nem tanto” existe e se alguém quiser ler, é só pedir! O blog continuará na ativa, trazendo informações sobre o universo feminino. Além disso, dividiremos com vocês histórias de vida que não entraram no livro.

Agradecemos o apoio nesta jornada. 2009 foi um ano de conquistas para nós e esperamos que para vocês também.



Na foto: Pamela Lopes, nossa orientadora Marli dos Santos, Natacha Braido,
 a convidada da banca Regina Vaz, Carolina Mischiatti,
Professora Arlete Pietro e Joyce Cunha.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mulheres e aids

Carolina Mischiatti


Meninas entre 13 e 19 anos são o grupo com maior incidência de novos casos da doença no Brasil. De acordo com o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009, para cada 8 jovens do sexo masculino infectados pelo vírus HIV, existem 10 casos do sexo feminino na mesma situação.

O aumento da doença entre as jovens será o foco da campanha de prevenção do próximo carnaval, feita pelo Ministério da Saúde.

A aids atinge 33,4 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, desde de 1980 foram contabilizados 544.823 casos, sendo 65,4% entre homens e 34,6% entre mulheres. Mas, apesar de ser minoria, a doença vem aumentando entre elas. Nos anos 80, eram 15 homens infectados para uma mulher. A partir de 2003, passou de 15 casos de homens para 10 de mulheres.

O aumento do índice de mulheres infectadas tem a ver com a formação cultural. Normalmente são os homens que levam a camisinha e definem quando usá-la. Mas é importante que as mulheres se imponham e tenham uma sempre em mãos, caso o inesperado aconteça.

No mercado de trabalho, são elas que saem perdendo. De acordo com informação divulgada ontem pelo Ministério da Saúde, 58% dos portadores de HIV no país não trabalham, sendo 55% homens e 62% mulheres infectadas.

A Fundação Oswaldo Cruz, responsável pela pesquisa, constatou que a autoavaliação positiva do estado de saúde de quem se afastou da profissão foi 55% menor do que a dos que continuam ativos.