quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Nota 10!

Este não é um post comum.


É um agradecimento.

Desde agosto recebemos mais de 2 mil visitas, o que comprova que nosso trabalho de conclusão de curso não foi feito apenas por nós quatro. Para quem comentou, opinou, deixou seu depoimento, ou apenas leu os posts, deixamos o nosso MUITO OBRIGADA.

Agora somos jornalistas. Escrevemos o nosso livro e concluímos o curso com nota 10. O projeto “Moderna mas nem tanto” existe e se alguém quiser ler, é só pedir! O blog continuará na ativa, trazendo informações sobre o universo feminino. Além disso, dividiremos com vocês histórias de vida que não entraram no livro.

Agradecemos o apoio nesta jornada. 2009 foi um ano de conquistas para nós e esperamos que para vocês também.



Na foto: Pamela Lopes, nossa orientadora Marli dos Santos, Natacha Braido,
 a convidada da banca Regina Vaz, Carolina Mischiatti,
Professora Arlete Pietro e Joyce Cunha.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mulheres e aids

Carolina Mischiatti


Meninas entre 13 e 19 anos são o grupo com maior incidência de novos casos da doença no Brasil. De acordo com o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009, para cada 8 jovens do sexo masculino infectados pelo vírus HIV, existem 10 casos do sexo feminino na mesma situação.

O aumento da doença entre as jovens será o foco da campanha de prevenção do próximo carnaval, feita pelo Ministério da Saúde.

A aids atinge 33,4 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, desde de 1980 foram contabilizados 544.823 casos, sendo 65,4% entre homens e 34,6% entre mulheres. Mas, apesar de ser minoria, a doença vem aumentando entre elas. Nos anos 80, eram 15 homens infectados para uma mulher. A partir de 2003, passou de 15 casos de homens para 10 de mulheres.

O aumento do índice de mulheres infectadas tem a ver com a formação cultural. Normalmente são os homens que levam a camisinha e definem quando usá-la. Mas é importante que as mulheres se imponham e tenham uma sempre em mãos, caso o inesperado aconteça.

No mercado de trabalho, são elas que saem perdendo. De acordo com informação divulgada ontem pelo Ministério da Saúde, 58% dos portadores de HIV no país não trabalham, sendo 55% homens e 62% mulheres infectadas.

A Fundação Oswaldo Cruz, responsável pela pesquisa, constatou que a autoavaliação positiva do estado de saúde de quem se afastou da profissão foi 55% menor do que a dos que continuam ativos.

domingo, 29 de novembro de 2009

E os nossos exames?

      Pamela Lopes  

          A notícia veio de longe, mais precisamente dos Estados Unidos e as recomendações para dois dos mais importantes exames femininos mudaram. Os médicos estão divididos. A mamografia e o papanicolau agora já não são mais feitos anualmente.

            A orientação divulgada recentemente prevê mamografia a partir dos 50 anos- não mais dos 40- e realizadas a cada dois anos. Já o papanicolau, que rastreia o cancêr do colo do útero, deve ser realizado a partir dos 21 anos. A frequência, que também era anual, para a ser bienal.

           Segundo alguns especialistas, os exames propiciam o diagnóstico precoce do cancêr e podem salvar muitas vidas, portanto, o melhor é fazê-los anualmente. Mas outros especialistas também acreditam que o alto índice de diagnósticos errados prejudica a saúde das pacientes.

           O SUS - Sistema Único de Saúde- já seguia as diretrizes agora divulgadas pelos Estados Unidos. Ou seja, pouca coisa muda na saúde pública. Sem saber muito bem o  que fazer, o que nos resta é conversar com um médico de nossa confiança, para nos sentirmos seguras e protegidas, sem, é claro, esquecer dos exames.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Papel da mulher e mudanças climáticas

Joyce Cunha

Que o planeta já enfrenta e ainda enfrentará as consequências das mudanças climáticas todos sabemos. A novidade é que deverão ser incorporados ao debate internacional sobre a questão os aspectos demográficos e o papel da mulher. A informação foi divulgada ontem, dia 18, pelas Nações Unidas, no relatório “Enfrentando um mundo em transição: mulheres, população e clima”.

Segundo o texto, que menciona estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, as mulheres são mais preocupadas com o ambiente e que por esse motivo poluem menos que os homens. Em países industrializados, por exemplo, são as mulheres que consomem em maior quantidade produtos que tem menor impacto no meio ambiente e têm maior tendência de reciclar resíduos.

Entre as razões para os impactos femininos no meio ambiente serem menores estão as desigualdades de acesso aos recursos econômicos, em países industrializados ou em desenvolvimento, e até mesmo questões relacionadas à alimentação, já que as mulheres consomem porções menores de carne e alimentos em geral e seguem regimes alimentares que priorizam o consumo de legumes.

A Patrona do Feminismo no Brasil, Rose Marie Muraro, acredita que a mulher terá papel ecológico na construção do futuro. “O homem se tornou competitivo num período histórico, quando inventou o dinheiro, e então destruiu os recursos naturais. As mulheres continuam solidárias porque dão origem à vida, alimentam e tomam conta da vida, e está trazendo o homem um pouco mais para essa solidariedade”.

Ainda segundo o relatório das Nações Unidas, a redução da natalidade é um ponto importante para que a população tenha maior resistência ao impacto das mudanças climáticas. A redução da população contribuiria, entre outros, para a diminuição da emissão de gases poluentes no futuro.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

'Viagra' feminino

Carolina Mischiatti

O jornal britânico The Independent divulgou nesta segunda-feira que um medicamento, que deveria ter como função combater a depressão feminina, teve seus efeitos colaterais alterados. Os principais resultados apresentados pelas 1.946 mulheres que tomaram 100 miligramas do Flibanserin por dia foram aumento da libido, diminuição do estresse relacionado a problemas sexuais e um maior número de relações íntimas satisfatórias.

Três, dos quatro testes clínicos em série com o medicamento, tiveram seus resultados apresentados na cidade de Lyon, na França, hoje, no Congresso da Sociedade Europeia para a Medicina Sexual.

O Flibanserin já chega a ser comparado ao Viagra, pois o desejo sexual diminuído é a principal queixa feminina quando se trata de problemas sexuais. Já para os homens, o reflexo mais notado desses problemas é a diminuição ou falta da ereção.

O próprio Viagra não foi elaborado para fins sexuais. O objetivo farmacêutico era tratar dores no peito, relacionadas a doenças cardíacas, como a angina.

O comprimido azul, lançado há 11 anos, é considerado revolucionário por ajudar milhares de homens com disfunção erétil. Segundo a Pfizer, a cada segundo, seis dessas pílulas são vendidas no mundo. O Viagra já foi usado por mais de 35 mil homens e é comercializado em 120 países.

As quase 2 mil mulheres que participaram do novo tratamento tinham desde 18 anos até a pré-menopausa e tomaram o medicamento durante 24 semanas. Resta saber se o comprimido feminino terá a mesma aceitação do masculino.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Homem é promovido três vezes mais do que mulher

Pamela Lopes

Homens são promovidos até três vezes mais do que mulheres, constatou uma pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal.

Entre as quase 1.600 pessoas promovidas a cargos de gerência ou diretoria,apenas 23% são mulheres.  Vale lembrar que a pesquisa incluiu mais de 70 empresas consideradas as maiores do país .

Regina Vaz, especialista em relacionamentos e consultora empresarial explica o que a pesquisa apontou: “As mulheres estão investindo mais na carreira, mas ainda há aquele homem que ocupa o cargo mais alto e dá preferência ao indivíduo do mesmo sexo. A mulher sempre percorre um caminho mais longo do que o homem para alcançar um cargo de destaque, talvez até por puro preconceito”.

Tudo bem meninas, essa situação é passageira. Quer dizer, tomara que seja mesmo. Enquanto os homens são mais promovidos, por competência ou machismo, quem vai saber, as mulheres investem mais em educação, prova disso é que somos maioria nas universidades.




terça-feira, 10 de novembro de 2009

Reta final das modernas, mas nem tanto


Estamos na reta final da elaboração de nosso livro-reportagem "Moderna, mas nem tanto". Continuamos atentas aos acontecimentos diários no universo feminino, conhecendo novas histórias e compreendendo ainda mais os desejos das mulheres hoje. Nos últimos dias, porém, estamos nos dedicando também aos detalhes da produção de nosso trabalho.

Diagramação, arte e impressão do livro são algumas das questões que estão em andamento. Separamos imagens de mulheres que nos contam suas histórias, para que os leitores conheçam um pouco mais dessas personagens. Além disso, fizemos um ensaio fotográfico, com colaboração do fotógrafo Bruno Bocchini, de imagens que buscam representar a mulher moderna.

O resultado final estará disponível em breve. Aguardem!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Caça as bruxas

Pamela Lopes

Esses dias me peguei pensando se o período de caça as bruxas estava de volta. Estranho foi que em menos de uma semana ouvi outras três mulheres falando sobre isso. Pois é, o caso da menina da saia rosa continua e a faculdade dando seu atestado de burrice expulsou e reintegrou a aluna em menos de uma semana.

Para quem não sabe, caça as bruxas foi o período, da idade média e moderna, em que as mulheres eram perseguidas e jogadas na fogueira, por causa de qualquer motivo que a Igreja e a Corte da época julgasse forte o suficiente para matá-las, mas que na realidade não passava de preconceito e ignorância.

Das mais de 50 mil mulheres mortas, pouco lembramos. Mas talvez essa menina tenha aparecido para mostrar que pouco mudou de lá pra cá. Nas ruas ainda se houve que a culpa é dela por usar um vestido curto. Ora, que ironia... Culpar a vítima ao invés de punir as centenas de pessoas que a agrediram verbalmente e quase que fisicamente.

Talvez muitos não pensem dessa maneira, mas se hoje o comprimento da roupa qualifica uma moça como prostituta, amanhã veremos nossas filhas sendo obrigadas a casar virgem e quem sabe até nossas netas perderão todo o espaço e a liberdade que estamos conquistando.

Mulheres, cuidado, nós somos a maior vítima do machismo que nós mesmas cultivamos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cresce o número de grávidas acima dos 30 anos


Carolina Mischiatti

Cursar a faculdade, ter uma boa posição no emprego, manter um bom relacionamento amoroso, ter uma vida financeira tranquila. Cada vez mais mulheres preferem construir uma vida estável antes de dar um dos passos mais importantes de suas vidas: engravidar.

Cresce o número de mulheres que optam por engravidar depois dos 30. O que antes era considerado gravidez de alto risco, tem se tornado cada vez mais comum entre as brasileiras. Dados do IBGE mostram que de 1991 até 2000, houve um aumento de 27% no número de grávidas por volta dos 40 anos.

É aconselhável que uma mulher que pretenda ser mãe tardiamente, procure um médico com cerca de três meses de antecedência, para realizar exames que diagnostiquem se ela está com a saúde em dia. Isso porque, apesar dos avanços da medicina, as chances de engravidar diminuem com o passar dos anos, pois os óvulos se tornam menos capazes de serem fecundados. Enquanto até os 30 anos a chance mensal é de 20%, depois dos 40, estima-se em apenas 5% as chances de engravidar, ao mês. Além disso, aumenta a probabilidade de aborto espontâneo.

Outra complicação mais comum nas grávidas acima dos 35 anos é a má formação do feto, em que o bebê pode ter Síndrome de Down ou até mesmo ocasionar um aborto espontâneo.

Mas os riscos não devem desanimar as futuras mamães. Assim como demonstra a pesquisa do IBGE, optar pela maternidade depois dos 30 está cada vez mais comum e com acompanhamento médico e um bom pré-natal é possível dar a luz na hora que decidir. Exemplos de famosas não faltam. Entre elas, Nicole Kidman, Cássia Kiss, Sílvia Poppovic, Myriam Rios...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Minissaia

Pamela Lopes

Aluna é hostilizada por usar minissaia em São Paulo. É assim que um grande portal dá a notícia:

“Uma aluna do curso de turismo da Universidade Bandeirantes, campus de São Bernardo do Campo, no ABC, na Grande São Paulo, teve que deixar a instituição de ensino escoltada pela Polícia Militar. A estudante foi alvo de ofensas de colegas, que a chamaram de "vagabunda", por estar usando uma minissaia. Alguns jovens chegaram a cercá-la e a intimidá-la”

Uma minissaia, alunos com alma de vândalos e uma aluna que não vai mais as aulas com medo. Mais que isso: uma situação que reflete uma sociedade sem respeito pela liberdade e pelos direitos das mulheres.

Quantas mulheres foram à luta para garantir que fossemos donas de nossos corpos? Quer dizer que uma mulher não pode se vestir como bem entende sem sofrer preconceito?

PRECONCEITO.

Toda mulher deveria sair pelas ruas defendendo essa garota. Mas não. Ainda vivemos em um mundo repleto de mulheres machistas, em que é mais fácil rotular de puta do que abraçar a causa de outra mulher.

Isso me dá saudade de ver as moças da Jovem Guarda quebrando as regras para poderem mostrar suas pernas e das mulheres do feminismo, que lutaram tanto e hoje parecem esquecidas em meio a atitudes como essa!

Fonte: globo.com

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A menina e a enchente - uma história de superação

Natacha Braido

“Nasci numa casa em Santo André em que dava uma super enchente. Meu pai assalariado, trabalhando sozinho. Normalmente em cada enchente a gente perdia tudo, tudo que tinha dentro de casa. Aí tinha que recomeçar, comprar tudo de novo. Depois eu fui trabalhar, estudar e sempre me mantive. Aí casei vim morar em São Caetano, você sabe o que é isso, pra uma criança que saiu da enchente? Vim morar num apartamento no 12º andar. Eu saia na janela e não acreditava que era eu. Você acredita nisso? Parece bobeira, não parece? Mas aquela menininha, que limpava enchente... A vida da umas guinadas que são muito interessantes.”

As palavras emocionadas de Maria Cristina Moreno, 49, ao relembrar sua infância fazem parte da nossa jornada de descobertas. A história de Cristina foi uma entre as muitas que nos emocionaram e nos permitiu dar início ao trabalho.

Ouvimos relatos sobre todos os assuntos: infância sofrida, casamentos que não deram certo, casamentos que estão para acontecer, escolhas entre família e marido, acontecimentos trágicos, doenças, liberdade e homossexualidade.

Algumas histórias foram contadas com sacrifício por lembrarem algo ruim. Outras contadas com emoção por serem vividas novamente. Mas todas transmitindo sensações incríveis.

Não é por sermos mulheres, mas não poderíamos escolher outro assunto mais intrigante e emocionante para escrever um livro. Cada mulher traz consigo uma lembrança, seja ela boa ou ruim, que faz parte da sua história de vida.

Maria Cristina abriu seu mundo para nós. Em uma tarde de inverno sentimos também a sensação de perder tudo na enchente. Saímos na janela do 12º andar e vimos a vida de um lugar tão alto que a água jamais alcançará.

A história da Maria Cristina completa estará no nosso livro. Obrigada Cristina por nos ensinar que a vida pode ser do jeito que a gente quiser se tivermos forças para lutar!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Histórias de mulheres

Joyce Cunha

Desde o início do ano, quando definimos o tema do nosso trabalho de conclusão do curso, acompanhamos o que há de novo no mundo feminino. Em todo o mundo, independente de questões culturais, as mulheres são notícia diariamente.

Encontramos informações de todos os tipos. Não é difícil localizar dados sobre pesquisas que anunciam que a vida sexual traz benefícios à saúde da mulher ou até mesmo sobre os conflitos das mulheres que enfrentam problemas por não conseguir conciliar vida profissional e os cuidados com a família.

Ao iniciar a última etapa de nosso trabalho, reunimos o material que trabalhamos durante o ano. São depoimentos de mulheres de diversos estilos e idades e especialistas de diferentes áreas, além de pesquisas relacionadas ao tema.

Pode parecer estranho, mas apesar de haver uma quantidade grande de informações não é simples contar sobre as conquistas e dramas dessas mulheres. Durante as entrevistas sentimos a emoção das personagens. Observamos seus gestos, suas roupas, o corte do cabelo, a cor das unhas, os porta-retratos de suas casas.

Ao reproduzir trechos de suas vidas, sentimos novamente a emoção. Percebemos simplicidade e extravagância no desejo dessas mulheres, alegrias e sofrimentos que já viveram ou ainda vivem. Histórias que nos inspiram e compõe o roteiro de nosso livro-reportagem “Moderna, mas nem tanto”.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A VEZ DAS MULHERES


Pamela Lopes

Para escrever o livro "Moderna, mas nem tanto" mergulhamos no universo feminino. Imagine só: quatro mulheres entrevistando mais de dezenas de personagens e especialistas sobre amor, filhos, carreira, problemas e muitos outros assuntos do cotidiano das mulheres. Mais do que pautas, assuntos e temas, nesta pesquisa encontramos um pouco mais de nós mesmas.

O livro ainda não está finalizado, mas entre as muitas conclusões que chegamos uma com certeza é inquestionável: As mulheres se destacam mais a cada dia, seja em casa, no trabalho, enfim, no mundo. Alguns estudiosos, em suas entrevistas, nos afirmaram que este é o século da mulher. Nós vamos mais longe: este é o milênio da mulher.

Rose Marie Muraro, grande nome do feminismo no Brasil, fez questão de afirmar a essencialidade do papel feminino. Sueli Castillo, psicóloga e terapeuta de casais, explicou como a mulher é responsável pela formação do comportamento dos homens. Regina Vaz, especialista em relacionamentos, nos contou como a mulher influenciou toda a história e, principalmente, as revoluções do último século.

Mas não foi apenas em discursos acadêmicos e teóricos que descobrimos o quanto as mulheres são fortes e sensíveis, inteligentes e sonhadoras, mais do que isso: vencedoras. Encontramos histórias de vidas que dariam um livro ao conversar com mulheres que muitas vezes passam despercebidas pelas ruas.

Para nós, quatro jovens estudantes, é uma honra poder escrever esse livro, que retrata um pouco de cada mulher. Ainda estamos no começo, mas já podemos garantir que você vai adorar ler. E se você quiser participar, o nosso blog ainda está aberto. Se você tem alguma sugestão ou depoimento, envie para o email tccmulheres@gmail.com

Obrigada!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tendências para primavera/verão 2010

O calor está chegando e com ele as novidades do mundo da moda.

Durante os próximos meses, as cores predominantes serão o azul, o verde, o amarelo, o vermelho e o roxo. De acordo com vários estilistas, a aposta é para os vestidos, inclusive o longo, que deve ser usado com rasteirinha.

Não adianta tentar ser discreta. A moda pede vestidos coloridos, florais, e também em desenhos geométricos.

Cintos e faixas podem ser usados sobre os vestidos para marcar a silhueta ou para dar beleza à peça. Para as mulheres altas, a faixa deve ser usada próxima à cintura. Para as mulheres mais baixinhas, pode ser usada abaixo dos seios, pois isso causa a impressão que a silhueta foi alongada.

Mas o que vale mesmo é lembrar que isso são apenas tendências. Cada mulher deve se sentir bem com a roupa que veste, sem perder seu estilo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Nós realmente que somos complicadas?

Carolina Mischiatti

Nessa altura do nosso trabalho, em fase de escrever o livro, sobra pouco tempo para ler emails divertidos. Um deles, entretanto, chamou nossa atenção esta semana. É que a maioria dos homens considera nós, mulheres, “complicadas demais”. Pois bem, as frases a seguir, de um autor desconhecido, são bem interessantes, pois mostram como sociedade nos julga, mas sem nos dar opção. Talvez por isso ser mulher e agradar a todos seja tão difícil.

Se a gente se insinua, é mulher atirada. Se a gente fica na nossa, tá dando uma de difícil.
Se a gente aceita transar no início do relacionamento, é mulher fácil. Se a gente não quer ainda, tá fazendo doce.
Se a gente põe limitações no namoro, é autoritária. Se concorda com o que ele diz, é uma tonta, sem opinião.
Se a mulher batalha por estudos e profissões, é uma ambiciosa. Se não tá nem aí pra isso, é dondoca.
Se a gente adora conversar sobre política ou economia, é feminista. Se não se liga nesses assuntos, é alienada.
Se a mulher corre para matar uma barata, não é feminina. Se corre de uma barata, é uma medrosa.
Se a gente aceita tudo na cama, é vagabunda. Se não aceita, é fresca.
Se a mulher ganhar menos que o homem, tá querendo ser sustentada. Se ganhar mais, tá querendo humilhá-lo.
Se a gente adora roupas e cosméticos, é narcisista. Se não gosta, é sapatão, ou no mínimo desleixada.
Se sai mais cedo do trabalho, folgada. Se sai mais tarde, tá dando para o chefe. Se faz hora-extra, é gananciosa.
Se gosta de TV, é fútil. Se gosta de livros, tá dando uma de intelectual.
Se a mulher quer ter cinco filhos, é uma louca, inconsequente. Mas se só quer um, é uma egoísta, que não tem senso maternal.
Se a gente se aborrecer com certas atitudes dele, é uma mulher dominadora. Se aceitar tudo o que ele faz, é submissa.
Se a gente gosta de rock, é doida chapada. Se gosta de música romântica, é brega. Se gosta de música eletrônica, é porra louca.
Se a gente faz uma cena de ciúme, certamente é neurótica. Mas se não faz, não sabe defender seu amor.
Se a gente fala mais alto do que ele, é uma descontrolada. Se a gente fala mais baixo, é subserviente.
Pô! E depois ainda dizem que mulher é que é complicada.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Salto alto na adolescência


Carolina Mischiatti

No dia 21 de setembro a filha dos atores Tom Cruise e Katie Holmes, Suri, foi vista passeando com sua mãe pelas ruas de Boston (EUA) calçando sapatinhos de salto. O detalhe é que a garota tem apenas três anos. O flagrar da garotinha virou assunto em grande parte da imprensa internacional.

Aqui no Brasil não é mais novidade ver adolescentes que começam a usar salto alto ou anabella entre os 12 e 13 anos de idade. Entanto o uso precoce desse tipo de sapato pode causar problemas a curto prazo. De acordo com a fisioterapeuta Patrícia Pezzan, que realizou um estudo para sua tese de mestrado na USP, meninas que fazem uso freqüente de salto alto demonstram os primeiros sintomas negativos em apenas um ano.

Os principais problemas são relacionados à má postura. O efeito do salto alto de arrebitar o bumbum é um dos vilões, pois provoca desvios na lombar e no osso da pélvis. O efeito “X” aparece da cintura para baixo, porque ao tentar se equilibrar no salto a mulher aproxima os joelhos e curva os pés para fora. E isso se reflete em malefícios para os músculos e articulações. É ele (“X”) também que ajuda a desgastar mais as partes externas do sapato.

Mas como é difícil achar mulheres que resistam a esse tipo de salto, a fisioterapeuta da a dica. Não é preciso parar de usar salto alto, apenas não começar a usá-los tão cedo, nem abusar do calçado, deixando-o para ocasiões especiais, é a dica de Patrícia. Assim, é possível manter o corpo bem, mesmo quando descer do salto.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mulher moderna

Pamela Lopes

Maria é uma típica mulher moderna. Acorda às 6h da manhã. Prepara o café da manhã da família e leva os filhos para escola. Trabalha o dia todo em um escritório. Quando sai do trabalho, passa no mercado, busca as crianças no colégio, chega em casa, arruma tudo, prepara o jantar, espera o marido e dorme!

Ana é ainda mais moderna. Não quis casar e optou por ser mãe solteira. Pós-graduada, ocupa um cargo de destaque em uma multinacional, que conseguiu após muitas batalhas. Toda sexta-feira sai com as amigas para se divertir e deixa o filho com a avó. Não quis casar, mas quer encontrar um amor.

Helena não trabalha. Realizou o sonho de muitas mulheres ao encontrar o marido rico. Quando sai, ou vai fazer compras ou vai ao salão de beleza. Largou a profissão para viver a vida de dona de casa. Quando vai ao clube com as amigas faz questão de dizer que foi preciso ser muito moderna para mudar de vida de repente.

Cada mulher tem seu estilo, suas vontades e seus sonhos. Todos os dias, nós mulheres, somos bombardeadas com milhares de exemplos a seguir, mostrando como ser moderna, feliz e bem-sucedida. Ter ou não ter filhos? Casar, namorar, ficar sozinha? Carreira em primeiro ou em último plano?

Como ser feliz? Como ser uma profissional de sucesso? Como ter uma família perfeita? Como manter a saúde? Como ser independente? Você quer ser independente? Você quer uma família? Você é moderna?

A partir de hoje, o blog “Moderna, mas nem tanto” está aberto a todas as mulheres que quiserem contar sua história de vida e mostrar como resolvem as questões do dia a dia, como lutam por seus sonhos e como estão escrevendo a história da mulher no século XXI.

Participe. Você não vai se arrepender!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Administradoras da casa

Joyce Cunha

Há quem pense que vida de dona de casa é fácil. Longe de terem deveres simples, as mulheres, na maioria das vezes, são responsáveis pela administração das contas da família. Muitas até são sobrecarregadas com dupla jornada, já que durante o dia trabalham fora, mas reservam tempo para colocar a casa em ordem.
Mais do que se preocupar com a manutenção do ambiente familiar, cabe às mulheres administrar o orçamento da casa. Cuidar para que a família mantenha hábitos saudáveis também esta na lista de preocupações. Confesso não ter habilidades com essas tarefas, mas seria de grande utilidade aprender a gerenciar os recursos da casa e aplicar da melhor maneira possível.
As mulheres, que além de trabalhar fora, cuidarem das tarefas domésticas e serem muitas vezes responsáveis por crianças e até mesmo idosos, redobram seus esforços e acabam não dando atenção para pequenos detalhes que podem fazer diferença no dia-a-dia da família.
Para auxiliar as administradoras da casa, existem grupos que trocam informações e recebem orientações para conciliar os deveres. No Distrito Federal, por exemplo, uma associação de donas de casa promove palestras e encontros sobre assuntos relacionados às tarefas domésticas para cerca de 4 mil mulheres.
Entre as preocupações do grupo estão a atenção aos preços de produtos e o consumo responsável. Listar os itens necessários é uma forma de garantir economia. Durante as compras, a orientação é optar por produtos locais, ou seja, produzidos na região onde são comercializados. O grupo também discute o consumo de alimentos saudáveis, como forma de garantir qualidade de vida aos integrantes da família.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Pós-menopausa pode enfraquecer os ossos

Carolina Mischiatti

Um dos grandes responsáveis pelas mudanças de humor da mulher são os hormônios, que se alteram durante o ciclo menstrual. Isso para algumas pode parecer um transtorno, mas quando os ovários param de produzir esses hormônios – estrógenos e progesterona – o ciclo para e a mulher entra na menopausa.

É durante a menopausa que se apresentam as queixas com relação a calores, mudança na pele e no cabelo, dificuldades para dormir, depressão, entre outras tantas. Já a pós-menopausa acontece quando as funções do ovário cessam definitivamente e a mulher fica mais vulnerável a ter problemas ósseos, entre eles a osteoporose.

Mais freqüente em mulheres acima dos 50 anos, a osteoporose é considerada uma doença silenciosa. Ela é consequência da perda de massa óssea e cerca de 70% das mulheres que já passaram pela menopausa sofrem alterações nos ossos, mas nem sempre sabem disso. Os sintomas, assim como os resultados clínicos, podem ser lentos e isso dificulta que as pacientes deem a importância necessária ao caso.

A dona de casa Rosangela Lima, de 53 anos, teve um caso de osteoporose na família. A doença atingiu a avó de Rosângela e, depois de muitas quedas, o pior aconteceu. “A última vez que vi minha avó foi alguns dias depois de um tombo que ela levou no quintal de sua casa. Ela morreu por complicações decorrentes dessa queda”, conta.

Saber que existia uma probabilidade genética de desenvolver a doença fez com que a dona de casa procurasse uma forma de se prevenir. “Parei de beber e até de fumar. Descobri que a melhor forma de evitar problemas nos ossos é se cuidar, como na maioria das outras doenças”, diz Rosângela, e ela está certa. Segundo especialistas, exercícios físicos, uma dieta rica em vitamina D e cálcio podem diminuir os efeitos da osteoporose na pós-menopausa. Mas se só isso não for o suficiente, existem outros aliados para a saúde dos ossos, como recomposição hormonal, bifosfonato, estrogênio e calcitoninas. O importante é sempre consultar um médico de confiança, que irá fazer o tratamento adequado para cada paciente.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

As mulheres e as compras


Pamela Lopes

Quem nunca foi ao shopping para se animar depois de uma decepção amorosa? Ou que mulher nunca jurou que ia apenas olhar os sapatos em liquidação e sai da loja carregando um monte de sacolas? Ou ainda quem nunca abriu o guarda-roupa e viu que, depois de anos, aquele vestido caríssimo continua intacto e você não tem onde usa-lo?

Comprar faz bem, alivia a tpm, eleva a auto-estima e devolve o sorriso ao rosto. Não é a toa que o passatempo preferido de 44% das mulheres é ir ao shopping center, conforme apontado em pesquisa realizada pelo IBOPE.

E não é preciso muita pesquisa para que isso seja comprovado. Eu, você, nossas amigas, tias e primas somos a prova viva disso. Vida de mulher é assim. Melhor do que comprar, só ganhar presente...

Para quem adora fazer compras, uma dica de leitura é o livro: Os delírios de consumo de Becky Bloom, de Sophie Kinsella - Editora: Record . Becky Bloom é uma jornalista financeira que não controla suas próprias finanças e gasta todo seu dinheiro fazendo compras. Enquanto tenta fugir da perseguição de seu gerente do banco, encontrar as melhores liquidações e conquistar o bonitão Luck Brandom, Becky garante boas risadas a nós mulheres, que, com certeza, nos identificamos com ela!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cenário político com toque feminino

Joyce Cunha

Nunca antes as mulheres tiveram tantas chances de ocupar o mais alto cargo do executivo em nosso país. Apesar de não ser oficial, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) são as mais cotadas em seus partidos para a próxima disputa eleitoral à Presidência da Repúblicas, em 2010.

Desde 2005, Dilma Rousseff é ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República. Já Marina Silva, recentemente filiada ao Partido Verde, é Senadora pelo Estado do Acre. Ocupou o cargo de Ministra do Meio Ambiente de 2003 a 2006, na época em que era filiada ao Partido dos Trabalhadores.

Ambas possuem trajetória política notável. Enfrentaram desafios para consolidar suas participações em cargos importantes no cenário político brasileiro e hoje são exemplos de mulheres que conquistaram espaço na política.

“Para estar onde estão certamente enfrentaram muito mais barreiras que os homens enfrentariam em condições iguais”, opinou uma das componentes da equipe técnica da Sempreviva Organização Feminista, Maria Fernanda Pereira Marcelino.

A participação feminina nessa área teve avanços nas últimas décadas. A confiança dos eleitores em representantes mulheres também registra marca significativa. Pesquisa divulgada em março deste ano pelo Ibope, feita em conjunto com o Instituto Patrícia Galvão e o Cultura Data, revelou que 90% dos brasileiros elegeriam uma mulher para cargo público. Desse grupo, 67% das pessoas votariam em uma mulher para prefeito, governador e presidente.

Apesar do crescimento da participação feminina na política, Maria Fernanda acredita que a representatividade das mulheres ainda é pequena. “Em um momento em que o feminismo estava pautando mais as políticas, os candidatos eram obrigados a dizer qual a postura deles diante de assuntos polêmicos. Agora como o aborto, por exemplo, é um assunto que perde voto eles preferem se omitir, e elas também”, declarou.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Os estresses do nosso dia-a-dia

Carolina Mischiatti

O estresse está presente na vida de muitos de nós. Ele pode estar relacionado com a ansiedade ou depressão e normalmente afeta apenas o nosso estado de espírito. Mas quando os sintomas persistem por um longo período de tempo, seus efeitos podem gerar doenças, sobretudo as cardiovasculares.

Os motivos causadores do estresse podem mudar de pessoa para pessoa e se apresentarem em dois tipos, o crônico e o agudo.

De acordo com a psicóloga Juliana Parise, algumas pessoas têm uma predisposição para serem mais estressadas do que outras. Mas 80% dos responsáveis pelo estresse crônico são situações cotidianas. “Trânsito, problemas no relacionamento ou no trabalho, falta de dinheiro, são fatores externos que desencadeiam ansiedade e estressam as pessoas”, explica Juliana.

Já o estresse agudo é causado por alguma situação de aparente risco imediato. Como, por exemplo, quem tem medo de altura ter que andar de avião, ou ainda ser vítima de um assalto.

A publicitária Fernanda Costa passou por uma situação de estresse a longo prazo. Seus pais tiveram problemas financeiros que afetaram a vida do casal. “Eles brigavam muito e isso me deixava nervosa. Acabei entrando em depressão, mesmo sabendo que não tinha culpa e não podia fazer nada”, conta Fernanda. “Fiz terapia durante quatro meses, no mesmo período em que eles se divorciavam. As brigas terminaram e meu medo da separação também. Percebi, então, que tudo depende do nosso ponto de vista”, conclui.

Realmente é difícil manter o equilíbrio em algumas situações. Mas o estresse a curto prazo, como quando você perde o ônibus, ou acaba a bateria do seu celular, pode ser controlado. Por isso vale a pena tentar manter a calma com os pequenos problemas do dia a dia, antes que eles absorvam você .

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ser ou não ser sensual...

Pamela Lopes



O teste de uma revista feminina começava assim: o que você usa para dormir? Se a resposta fosse “camisola de renda ou baby doll”, parabéns, você poderia se considerar sexy. Mas além da sua roupa de dormir, o questionamento deveria ser um pouco mais amplo. A pergunta correta seria: eu quero ser sexy desse jeito, tendo que dormir toda noite com uma roupinha desconfortável?

Uma pesquisa sobre sensualidade e auto-estima, realizada pela Avon, com 21 mil mulheres, constatou que 86% das brasileiras acreditam que a aparência é fundamental para definir sua identidade e qualifica-la como sendo ou não sensual, mas 36% estão insatisfeitas com a própria imagem.

Uma linha tênue separa o que é sensualidade de vulgaridade e nós, mulheres, somos constantemente influenciadas pela mídia a usarmos nossos atributos físicos da pior maneira. Mulher melancia, mulher filé e tantas outras batem cartão nos programas da tarde e a tendência é que cada vez mais as mulheres queiram chamar a atenção pelo corpo.

“Não há problema algum em ser sensual. Aliás, faz bem pra auto estima estar se sentindo sexy, porém vemos que, até por insegurança, muitas mulheres preferem explorar o lado sexual e esquecem que ser sensual é ser natural”, explica a psicóloga Sueli Castillo.

“Muitos homens preferem um sorriso e um olhar sincero a uma mulher com decote e saia curta. Sensualidade é ser espontânea e segura”, afirma a terapeuta de casais Regina Vaz.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tal mãe, tal filha

Joyce Cunha

Nós mulheres aprendemos desde cedo que devemos sempre parecer bonitas. Roupas ajeitadas, cabelo penteado, unhas coloridas, batom nos lábios: cuidados que são estimulados nas meninas e que permanecem durante a adolescência, vida adulta até a terceira idade.

Tal mãe, tal filha. É notável que as mulheres buscam cuidados com o corpo e a aparência cada vez mais novas. A revista Veja publicou na edição de 1º de julho desse ano matéria sobre as influências maternas nesse tipo de comportamento. Em entrevista, a psicoterapeuta da UNIFESP, Mara Pusch, confirmou as consequências das exigência das mães em relação a suas filhas.

“Se (essas mães) fazem regime, vão a academia, são magras, têm cabelos lisos e dentes alinhados, e acreditam que por causa de tudo isso são mais bem aceitas pelos outros, a filha vai repetir esse comportamento”, declarou Mara à revista.

Novidades no mundo da beleza são constantemente apresentados às femininas de plantão. Opções de produtos e novas tendências de moda não faltam para serem consumidos. Um dado chama atenção: a industria brasileira de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal faturou R$ 21,7 bilhões em 2008, registrando um crescimento de 7,1%em relação a 2007, segundo dados da Associação brasileira da Industria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

Ser como as mulheres que estão dentro de padrões estéticos é cobiçado por muitas de nós. Não que ser bonita, segundo esse modelo, seja sinônimo de felicidade, mas não são poucas as mulheres que buscam esse tipo de beleza ditado pelas industrias do setor e nos apresentado diariamente pela mídia.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Câncer do colo do útero causa milhares de mortes no Brasil

Carolina Mischiatti

O câncer do colo do útero mata por ano no Brasil cerca de 9 mil mulheres, segundo dados do Ministério da Saúde. Um dos motivos para o elevado número de óbitos – seis vezes maior do que em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra – pode ser a falta de prevenção. Se detectada no início, as chances de cura da doença são grandes, mas 20% das brasileiras, em média, não fazem exames preventivos.

Esta semana acontece em Porto Alegre o Congresso Internacional de Prevenção do Colo do Útero em Saúde Pública. O objetivo é discutir novos métodos de combate ao câncer. O evento, que conta com a participação de especialistas nacionais e internacionais, termina amanhã (5 de setembro), no Hospital das Clínicas da capital gaúcha.

O oncologista Rengaswamy Sankaranarayanan, que chefia o maior centro de pesquisa de câncer do mundo, o International Agency for Research on Cancer (IARC) da Organização Mundial, da Saúde (OMS), é um dos palestrantes do Congresso. Segundo ele, cerca de 500 mil mulheres são vítimas do câncer do colo do útero, nos cinco continentes. Dessas, mais da metade, 270 mil, morrem todos os anos por causa do tumor. Os números de casos fatais da doença são maiores nos países em desenvolvimento, onde ocorrem 85% das mortes.

Para se prevenir, duas dicas:
Usar camisinha em todas as relações sexuais, pois ela evita o contágio do HPV, vírus que pode causar lesões no útero e levar ao câncer.
Fazer o exame de Papanicolaou ao menos uma vez por ano. Sobretudo mulheres na faixa etária entre 25 e 59 anos.

É importante lembrar que o câncer do colo do útero não costuma apresentar sintomas em seu estágio inicial. Já quando a doença está avançada, pode causar corrimento, sangramento vaginal e dores.
Por isso é necessário visitar seu médico e realizar aquele exame que pode parecer incômodo, mas ajuda a salvar vidas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gostosas e encalhadas


Pamela Lopes

Daniela Cicarrelli anda dizendo por aí que está encalhada. Se com seus 62 quilos bem distribuídos em 1,79m de altura e sendo considerada umas das mulheres mais bonitas do Brasil ela está encalhada, imagine nós, pobres mortais.

Nós, mulheres, vivemos invejando o corpo das modelos magérrimas. Passamos horas na academia ou bolando um plano para emagrecer aqueles quilinhos extras. Mas se você pensa que os homens vivem atrás daquelas mulheres que só saem em capa de revista, você está muito enganada!

Pesquisa realizada por uma revista espanhola revelou que 81% dos homens afirmam preferir as mulheres com curvas, gostam de um pouco de barriga, preferem um rosto bonito e não se importam com a celulite. E o melhor: consideram um bom papo um dos principais fatores para um relacionamento dar certo.

“Quando notei que era muito mais comum ver mulheres fora do padrão atual de beleza exigido namorando,enquanto as bonitonas estavam sempre reclamando de estarem solteiras, me interessei pelo assunto e fui pesquisar”, conta Regina Vaz, psicóloga e terapeuta de casais.

Regina explica o que fazem tantas meninas lindas e gostosas estarem sozinhas, enquanto muitas gordinhas e baixinhas desfilam ao lado de bonitões. “Enquanto muitas mulheres passam grande parte do tempo apenas se preocupando com a aparência, outras mulheres conquistam os homens pelo jeito de ser e pela conversa”, explica Regina.

Ou seja: felicidade e realização pessoal não tem nada a ver com o ponteiro da balança. Se você está solteira, que tal sair para tomar uma cerveja com os amigos? Agora, se você namora, aproveite o fim de semana para ir a um bom restaurante e seja feliz!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Amor e Sexo promove debates sobre sexualidade

Joyce Cunha

Sexo não é o assunto mais comum em reuniões entre amigos ou familiares. Um tema cheio de tabus que recentemente ganhou mais um espaço para troca de informações. No último dia 28, estreou na Tv Globo o programa Amor e Sexo, que irá ao ar às sextas-feiras, depois do Globo Repórter.

Fernanda Lima esta à frente do programa e é a mediadora dos debates promovidos entre público, convidados e entrevistados nas ruas. A sexóloga Carmita Abdo participa das discussões apresentando informações sobre os assuntos abordados.

O programa é uma opção para quem busca saber um pouco mais sobre o tema, mas não sabe a quem recorrer. A falta de espaços para promover debate sobre sexo gera desinformação e uma séria de mitos sobre o assunto. “As pessoas fazem sexo sem entender o que é e não têm consciência do que isso pode trazer para suas vidas”, afirma a psicóloga e terapeuta de casais, Regina Vaz.

Dentro do ambiente familiar também é incomum o diálogo entre pais e filhos sobre esse assunto. Isso pode significar o início da vida sexual problemática para os jovens. Diversas pesquisas já apontaram que os adolescentes praticam sexo cada vez mais cedo. Em sua tese de doutorado na USP, na área de saúde, Ana Luiza Viela Borges observou entre os entrevistados, jovens de 15 a 19 anos, que a vida sexual se inicia em média aos 15.

A pesquisa mostrou ainda que do total de adolescentes entrevistados, 41,5% dos homens e 31,7% das mulheres não utilizaram métodos contraceptivos. Essa é apenas uma das implicações de não promover debates sobre o tema. Por incrível que pareça, em pleno século XXI, tantos tabus sobre sexo podem atrapalhar uma vida sexual saudável e prejudicar relacionamentos.

sábado, 29 de agosto de 2009

Ioga pode ajudar na alimentação


Carolina Mischiatti

Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, constatou que praticar ioga ajuda a melhorar os hábitos alimentares.

A técnica milenar, que é conhecida por trabalhar tanto a parte física quanto a emocional de seus adeptos, fez com que eles engordassem menos durante os dez anos da pesquisa.

Através dessa análise, os especialistas trabalharam a hipótese de que o resultado não estaria apenas relacionado ao fato de movimentar o corpo, mas sim da consciência que a prática indiana proporciona.

A comprovação veio depois de um questionário enviado a mais de 300 pessoas da cidade americana de Seattle. O objetivo era analisar voluntários de peso considerado normal e que praticassem alguma atividade física. Mais de 80% das pessoas analisadas eram mulheres, com cerca de 42 anos.

O índice de massa corporal (IMC) de quem praticava o ioga foi inferior aos dos outros participantes. A média de IMC destes era de cerca de 25,8. Enquanto os adeptos do ioga, tinham um IMC de 23,1.

Os resultados sugerem que a técnica indiana ajuda a pessoa a ter consciência de comer apenas o necessário, sem se deixar levar por impulsos, ansiedade ou depressão. E isso, a longo prazo, pode ser o diferencial para uma vida longa e saudável.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Adotar é Tudo de Bom


Pamela Lopes

Uma campanha sobre Adoção está gerando uma grande mobilização na sociedade. Comerciais na tv, especialistas falando sobre o assunto e cada vez mais pessoas interessadas na adoção.

Não haveria nenhum problema se a adoção fosse de crianças e não de cachorros. Uma das maiores marcas de ração do mercado financiou a campanha e a repercussão foi gigantesca. Vários programas de tv e revistas, além de milhares de blogs, aderiram à causa.

No Brasil existem atualmente cerca 3.500 crianças e adolescentes que poderiam ser adotados, segundo o cadastro do Conselho Nacional de Justiça, e não há na mídia campanha semelhante nem tamanha mobilização da sociedade.

“Observa-se um número crescente de crianças de rua, mas também um número crescente de animais domésticos vivendo a ostentação de terem saído do patamar de animais irracionais para o patamar de animais humanizados”, afirma a psicóloga Sueli Castillo.

Cerca de 80% das pessoas dispostas a realizar uma adoção desejam uma criança com até três anos de idade, o que corresponde a apenas 7% dos menores cadastrados. A nova lei sobre adoção vem para facilitar o processo e determina que os adolescentes não devem ficar mais do que dois anos nos abrigos de proteção, salvo alguma recomendação expressa da Justiça.

Adotar é tudo de bom. Mudar a vida de uma criança, melhor ainda. A nova lei, após entrar em vigor, irá solucionar grande parte dos problemas burocráticos antes existentes. E ainda assim, muito pouco se fala sobre adoção no Brasil.

Mulheres, mães, filhas, solteiras, casadas, vamos aderir a causa da adoção. Vamos dizer que adotar é tudo de bom. Vamos adotar cachorros, mas não vamos nos esquecer que existem seres humanos esperando por um lar.

O site Adoção Brasil disponibiliza informações interessantes sobre o assunto. Acesse http://www.adocaobrasil.com.br/

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Violência contra mulher x informação

Nos últimos dias, a denúncia feita pelo Ministério Público contra Roger Abdelmassih ganhou destaque na mídia. O médico, dono de uma das maiores clínicas de fertilidade do país, é acusado de ter abusado sexualmente de 56 pacientes durante as consultas.

A denúncia do Ministério Público foi aceita pelo juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal da Capital, que decretou a prisão preventiva do médico.

Casos como esse, de violência contra as mulheres, são comuns. O número de registros de agressões desse tipo aumentou 22,3% de 2007 a 2008. A maior incidência, por mais incrível que possa parecer, é de violência doméstica, sendo que em 67% das ocorrências os agressores são os próprios companheiros.

Esses dados fazem parte do registro de atendimentos da Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180, divulgados no início do mês pela Secretaria de Políticas Especiais para Mulheres.

No último dia 21, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher do Estado realizou o Seminário Sobre Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher para discutir medidas para melhorar o combate a esse tipo de violência.

Um dos instrumentos de defesa ao qual as mulheres podem recorrer em caso de violência doméstica é a Lei Maria da Penha, já apresentada anteriormente em nosso blog. Por meio da Central de Atendimento à Mulher é possível obter informações sobre a lei que combate a violência doméstica e sobre outros serviços de apoio.

Apesar do crescimento do número de mulheres que buscam auxílio, ainda há muitas que não procuram apoio em caso de agressão. Pesquisa realizada pelo Ibope em 2008 revelou que 42% das mulheres que sofrem algum tipo de violência não recorrem aos serviços disponíveis.

Ainda há muito a ser feito para mudar esse cenário. É importante promover o debate para conscientizar as mulheres sobre seus direitos. Também é necessária maior participação feminina nas discuções. A violência deve ser combatida por toda a sociedade. A informação e a educação são instrumentos poderosos nesse combate.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Grávidas devem se afastar do trabalho devido à nova gripe

Carolina Mischiatti

O Ministério Público Federal (MPF) liberou hoje, 21 de agosto, funcionárias e estagiárias grávidas de comparecer ao trabalho até o dia 31 deste mês. Isso porque mulheres grávidas – junto com crianças menores de 5 anos - fazem parte do grupo com maior risco de contrair e ter complicações da doença.

Antes mesmo do anúncio feito pelo MPF, outros órgãos federais já haviam tomado a mesma decisão – o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que as gestantes só voltassem às atividades depois do dia 28 de agosto. Já no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Senado, Câmara dos Deputados, e governos do Distrito Federal e do estado do Rio de Janeiro as gestantes só voltarão às atividades no início de setembro.

A Prefeitura de São Paulo informou que irá remanejar as funcionárias grávidas que trabalham em locais aglomerados. Elas devem passar a exercer funções em que não será preciso manter contato com desconhecidos. Caso isso não seja possível, existe a alternativa de afastamento temporário.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizou hoje que gestantes e crianças menores de 5 anos devem tomar o medicamento Tamiflu se aparecerem os sintomas da nova gripe e o atendimento médico não puder ser feito prontamente.

Mesmo com a diminuição dos casos no Brasil, a OMS afirma que o pior da gripe ainda pode estar por vir. Pois considera o risco de haver um segundo ou terceiro surto da pandemia, como já ocorreu com outras doenças.

No mundo todo, a OMS informa que cerca de 1,8 mil pessoas morreram por conta da nova gripe. No Brasil, estima-se que sejam 487 casos fatais da doença.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Conversar... A melhor solução!


Pamela Lopes


Que mulher não gosta de uma DR? Se você faz parte do grande grupo de mulheres que adora uma boa conversa sempre que surge uma discordância sinta-se tranquila, pois discutir a relação é mais importante do que se imagina!

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan recentemente revelou que casais que discutem sobre os problemas vivem juntos por mais tempo do que aqueles que preferem deixar as coisas de lado.

O estudo, publicado na revista especializada Journal of Family Communication, analisou 192 casais ao longo de 17 anos e o resultado foi surpreendente. Além das relações durarem mais entre os casais tidos como “brigões”, os homens e mulheres adeptos da DR registraram menos problemas de saúde e entre eles, o índice de morte também foi reduzido comparado aos do que foram identificados pela pesquisa como “guardadores de mágoa”.

Então, na próxima vez que surgir aquele problema, ao invés de engolir o sapo, mantenha a calma, explique o seu ponto de vista para o seu parceiro e, caso ele queira fugir da DR, deixe bem claro que está comprovado: discutir a relação faz bem!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Direitos humanos ou a falta deles

Joyce Cunha

O jornal O Globo Online publicou ontem informações sobre uma nova lei aprovada no Afeganistão que permite aos maridos privarem de alimentação a esposa, caso se recuse a ter relações sexuais.

Segundo a notícia, a lei, que supostamente foi aprovada pelo presidente do país, Hamid Karzai, gerou discussão de opositores e grupos de direitos humanos. Ainda dentro da legislação, a esposa deve pedir autorização do marido para trabalhar.

No último dia 14, outra matéria, também publicada no Globo Online, apresentou mais obstáculos ao direito das afegãs. O conservadorismo e a insegurança desfavorecem a participação política das mulheres no país durante o processo de eleição presidencial.

Questões culturais à parte, em ambas as situações, as mulheres afegãs estão sendo privadas de seus direitos. A Declaração Universal de Direitos Humanos, assinada em 1948 pelas Nações Unidas, determina que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.

No artigo II da declaração, são assegurados os direitos a todos os seres humanos, independente de raça, sexo, religião etc. O artigo acrescenta: “não será feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio...”.

Os problemas enfrentados por mulheres de outros países, de culturas diferentes, parecem estar mais distantes do que realmente estão. Homem ou mulher, todos temos direitos e devemos ter consciência para não permitir que abusos aconteçam.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Amamentação pode prevenir câncer de mama

Carolina Mischiatti

Uma pesquisa realizada pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estado Unidos, constatou que amamentar diminui a probabilidade de tumores malignos em mulheres com alto risco para câncer de mama.

Durante 8 anos foram acompanhadas cerca de 60 mil mulheres - antes da menopausa – de alto risco, ou seja, que já tinham casos da doença na família. Dessas, as que amamentaram reduziram em 59% as chances de desenvolver o câncer. A pesquisa foi publicada na edição deste mês da revista “Archives of Internal Medicine”.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama e o de colo do útero são as mais comuns entre as mulheres em todo o mundo. Na região sudeste do Brasil, são 68 casos de tumores malignos na mama para cada 100 mil habitantes.

No último domingo (9) aconteceu a 10ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Segundo os organizadores, o objetivo do evento é conscientizar a população sobre a importância da prevenção da doença. A competição teve uma corrida e uma caminhada, ambas de 5 quilômetros, e contou com a presença de cerca de 3 mil pessoas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sonho também é traição?

Pamela Lopes

A infidelidade está na moda. Quer dizer, sonhar com outra pessoa é muito mais comum do que se imagina. Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Casais e Terapia Familiar apontou que 45% dos homens e 35% das mulheres já tiveram envolvimento platônico com outras pessoas.

A pesquisa revela dados apenas de quem ficou só na vontade, sem realizar a traição. A pessoa pensa, pensa, pensa e não faz nada. O parceiro está lá, a relação continua, mas os pensamentos voam.

A mulher pode sonhar com o vizinho da esquina ou com o Brad Pitt e acordar ainda mais feliz do que se tivesse passado a noite toda com o marido. Enquanto janta ao lado do marido no melhor restaurante da cidade, a moça fica pensando em ir comer pipoca com o cara que viu apenas uma vez na rua.

Sonho é sonho e da teoria à prática há um longo caminho. Há quem diga que sonhar não paga imposto e defenda esse tipo de fantasia. E você? Anda sonhando com o que?

Foto: Paparazzo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Lei contra violência feminina completa três anos

Joyce Cunha

Na última sexta-feira, a Lei Maria da Penha completou três anos. Para quem não conhece, a lei serve como instrumento de proteção a mulheres vitimas de violência doméstica.

A lei define o que é violência doméstica, que pode ser física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Entre outros aspectos, ela altera o código penal possibilitando ao juiz a decretação de prisão preventiva, nos casos em que a mulher esteja em situação de risco, e altera a lei de execuções penais, permitindo que o juiz determine o comparecimento do agressor a programas de reeducação e recuperação.

Com o instrumento recentemente criado no Brasil, as mulheres têm maior garantia de seus direitos. A Lei Maria da Penha já apresenta resultado: segundo dados da Secretaria de Políticas Especiais para as Mulheres, de janeiro a junho desse ano foram realizados mais de 160 mil atendimentos por meio da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

A procura por informações sobre a lei foi um dos fatores que provocou o aumentou da utilização do serviço. Em comparação com o mesmo período de 2008, o número de atendimentos cresceu 32,36%.

A Lei Maria da Penha pode ser lida na integra no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Papais em alta

Carolina Mischiatti

Quando um casal se separa é inevitável que uma série de problemas apareçam, sobretudo envolvendo a partilha dos bens. Essa situação se agrava ainda mais quando há filhos envolvidos. Com quem eles devem ficar? Na maioria dos casos, a guarda ainda é da mãe, mas isso não é mais uma regra.

Nas últimas décadas as mulheres conquistaram direitos, mas também acabaram se dividindo entre família e profissão, bem parecido com os pais que, por sua vez, estão mais participativos nas vidas das crianças.
Não é raro encontrar homens que acordem de madrugada para cuidar de seu bebê ou que contem histórias para fazê-los dormir.

E por mais que nós, mulheres, queiramos parecer “super-heroínas”, temos que admitir que na maioria das vezes são eles que possuem mais estabilidade emocional.

Essa foi uma das razões dadas por Carla Gomes, 16, e Beatriz Gomes, 12, na frente do juiz, ao explicar que preferiam morar com seu pai. Apesar de não haver nada de errado com a mãe delas, Roberto Gomes, o pai das duas, ficou com a guarda.
“Ele é companheiro. Trabalha bastante, mas é muito carinhoso e presente em todos os momentos. Eu me identifico mais com ele do que com minha mãe”, diz Carla, que acredita que suas vidas ficaram mais organizadas depois da separação.

Com pais separados ou não, a verdade é que o segundo domingo de agosto está sendo mais generoso também para os comerciantes. As vendas de 2009 são as melhores desde 2005, de acordo com uma pesquisa do Serasa. A expectativa dos lojistas de que o consumo cresça é de 51%, enquanto em 2007, esse otimismo apontava 48%.
Só não vale usar o cartão DELE para comprar o presente, não é?!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A procura do romance perfeito...

Pamela Lopes


Você quer um amor pra toda vida?
Toda mulher sonha em encontrar um cara ideal e viver uma linda história de amor... Quer dizer, todas não, mas grande parte. Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE, 88% das brasileiras dizem considerar importante manter uma relação duradoura com somente um parceiro.

Mas conseguir um parceiro e manter uma relação estável nem sempre é fácil...
Pensando nisso a revista Nova preparou um guia especial para quem quer fisgar um namorado.
Se você está a procura, confira as dicas adaptadas para o nosso blog:


RELAXE: Pode parecer contraditório, mas, para encontrar um gato de qualidade, pare de exagerar na busca. Esse tipo de mentalidade acaba criando um comportamento artificial.

TRANSFORME-SE NUMA BOA PRESA: Esqueça a velha mania de bancar a garota dos sonhos dos homens - afinal, quem pode ter certeza de que a receita é a correta? Procure se transformar no tipo de mulher que você admira.

REFINAR SEU ALVO:Fechar uma lista de qualidades para seu futuro namorado apenas a fará eliminar inúmeros candidatos em potencial. Em vez disso, priorize os pontos negativos, ou seja, aqueles que não aceitaria em um homem nem sob tortura e os elimine.

EVITAR HOMENS NO REBOTE: Para encontrar um namorado bacana, fuja dos rapazes que acabaram de romper um relacionamento.

SER GENTIL: Não dispense aquele gato que a abordou em um barzinho só porque começou a conversa de maneira absolutamente desinteressante. Seja gentil e converse!

REPROGRAMAR SUA MENTE: Insucessos no campo amoroso às vezes nos fazem criar desculpas para novos fracassos, mesmo que inconscientemente. Antes de sair de casa faça uma varredura no cérebro e elimine esses inimigos íntimos.

NÃO TAPAR BURACO:Entrar em um romance só para passar o tempo enquanto procura pelo príncipe pode aumentar a frustração. Encare nesse intervalo o desafio de melhorar a sua auto-estima, invista em autoconhecimento e sob hipótese nenhuma desperdice seu perfume com um sujeito meia-boca.

JOGAR FORA AS VELHAS LEMBRANÇAS: "Desocupe o seu oásis afetivo para dar espaço a um novo amor", aconselha Bartholomeu Silva, autor de Descobrindo a Alma Gêmea (BAS)

NÃO ESCONDER SEUS SENTIMENTOS: Avise as primas que está disponível, as colegas do escritório, a turma do curso de inglês... deixe os rapazes saberem que você está solteira!

Então, se você está procurando um romance, dê hoje mesmo o primeiro passo e lembre-se:você ainda precisa dar uma mão ao destino, concorda?

domingo, 2 de agosto de 2009

Podemos ser até "presidenta"

“O primeiro momento das sociedades democráticas foi acompanhado pela rejeição social do trabalho feminino, construiu-se em torno da disjunção estrutural entre homem produtivo e mulher em casa”. É dessa forma que o filósofo francês Gilles Lipovetsky define o ingresso da mulher no mercado de trabalho, no livro “A Terceira Mulher – Permanência e revolução do feminino”.

Desde então, as conquistas são evidentes. Para se ter uma ideia, além de garantir seus direitos, como, por exemplo, com a legalização da licença maternidade, o número de mulheres no mercado de trabalho não para de crescer.

Segundo dados do Dieese, entre 2003 e 2008 o número de trabalhadoras subiu 20,6%. E não apenas o crescimento da participação feminina nas atividades profissionais chama atenção. A evolução das mulheres nos setores em que trabalham e a conquista de cargos de chefia demonstram o reconhecimento do trabalho das mulheres.

A Unicamp realizou estudo sobre a participação das mulheres no mercado de 1988 a 1999. Os dados impressionam: a presença de mulheres em cargos de planejamento cresceu 45% nesse período, e em cargos de direção e gerência cresceu 52%.

Os números comprovam a evolução feminina no mercado. A maior participação também atinge o setor político. Nessa semana, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, apontada como a candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, declarou que a sociedade está preparada para eleger uma mulher à presidência.

“O Brasil poderá ter uma presidente mulher, não vejo porque o Brasil não pode ter. Teve um presidente metalúrgico, pode ter um presidente negro, e pode ter uma presidenta. A sociedade está madura para isso”.

As mudanças na visão da sociedade sobre os papeis sociais da mulher trouxeram benefícios. Eleger um representante não depende mais do sexo, mas de sua conduta e competência. Questões políticas à parte, nós mulheres mostramos capacidade profissional. Nossa participação cada vez mais efetiva é sinal de que muitas conquistas ainda estão por vir.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Não se reprima!

Carolina Mischiatti

Após séculos de submissão aos homens, finalmente o movimento feminista teve seu ápice na segunda metade do século XX. Entre outras coisas, as militantes lutavam por direitos iguais entre os sexos. Mas, apesar da ascensão das mulheres em muitos aspectos, a verdade é que ainda hoje somos reprimidas.

A roqueira Rita Lee escreveu um texto tocante. Nele, a cantora relatava histórias de jovens que tiveram suas vidas destruídas porque a família ou o parceiro violaram seus corpos, já que naquela época perder a virgindade antes do casamento era motivo de vergonha. Ou seja, elas não eram donas da própria carne.

Hoje as coisas não são tão diferentes quanto imaginamos. Todos os dias somos bombardeados por imagens de mulheres com corpos esculturais, muitas vezes seminuas. Para o resto das mortais, sobra a insatisfação em não ter aquele tipo físico tão propagado e desejado pelos homens.

As que não recorrem à seguidas e sofridas cirurgias plásticas, por vezes se sentem inferiorizadas e incapazes de fazer um companheiro completamente feliz. Mas não tem que ser assim. Não é justo que depois de tantas conquistas nós tenhamos que continuar vivendo em uma ditadura, a ditadura da beleza.

As mulheres, assim como os homens, devem se cuidar para estar bem com a saúde e também com o espelho, mas sempre respeitando o seu biotipo e estilo.

Oscar Wilde tem uma frase que diz que uma pessoa muito bonita parece menos interessante no segundo dia. Pensem nisso!

“Porque nem toda feiticeira é corcunda; nem toda brasileira é bunda...” Pagu – Rita Lee e Zélia Duncan .

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sexo, amor e...

Não é novidade que a maioria dos homens faz mais sexo do que as mulheres. Muito já foi escrito, debatido e explicado. Mas nada mudou. Os homens continuam mais preocupados com a vida sexual do que a ala feminina.

Estudo feito por especialistas da Universidade de São Paulo-USP- revela que o sexo está em 8º lugar na lista de prioridades das brasileiras, apontado como menos importante que a carreira profissional, o tempo para a família e os cuidados com a saúde. Já para os homens, o sexo está em terceiro lugar na lista de prioridades, atrás apenas de família e trabalho.

Aí começam os problemas. A mulher chega em casa após um dia de trabalho cheia de preocupações na cabeça e tudo o que quer é poder descansar. O homem também chega em casa cheio de problemas, mas o que ele quer é bem diferente.

“O papel do sexo é diferente entre eles e elas. Eu diria que os homens fazem sexo para se sentirem bem, e as mulheres precisam se sentir bem para fazer sexo” explica a médica psiquiatra e especialista em questões sexuais Camita Abdo, ligada à USP.

A pesquisa só comprova o que todas nós já sabemos. Homens podem não pensar só naquilo, mas pensam com muito mais frequência do que nós.

O diálogo pode ser a solução para alguns casais, já que os especialistas afirmam que é preciso deixar claro quais são as vontades e também respeitar o que o outro deseja.

Mas se a conversa não resolver, sempre haverá a boa e velha desculpa da dor de cabeça.

domingo, 26 de julho de 2009

Atrações culturais e gastronômicas no ABC

Para as apreciadoras de boa música e gastronomia de inverno, a região do ABC reserva ótimas opções. Hoje será o último dia do IX Festival de Inverno de Paranapiacaba, vila histórica de Santo André. Entre as atrações, Oswaldo Montenegro encerra a série de espetáculos, no espaço Viradouro. Grupos de dança e infantis também estão na programação desse domingo.

Outra opção é o 5º Festival do Chocolate de Ribeirão Pires. O evento acontecerá todas as sextas, sábados e domingos até 09 de agosto, além das quintas-feiras 30 de julho e 06 de agosto. Na programação de hoje, atrações orientais de percussão, dança e mágica. A atração principal será a apresentação da dupla sertaneja Cezar & Paulinho, às 22h, no palco Principal do Ribeirão Pires Futebol Clube, localizado à Avenida Brasil, 330, região central.

Os dois eventos têm como característica o ambiente familiar e a diversidade cultural e gastronômica, que agradam pessoas de todas as idades. A combinação fica ainda mais atraente com o clima da região na época de inverno.

IX Festival de Inverno de Paranapiacaba
Os ingressos serão trocados por um agasalho duas horas antes do início dos shows.


5º Festival do Chocolate de Ribeirão Pires

Os ingressos podem ser comprados na bilheteria, localizada no Complexo Ayrton Senna, à av. Brasil, 193. R$ 10,00 e R$ 5,00 meia entrada.
Mais informações no site www.ribeiraopires.sp.gov.br

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quantos anos você tem?

Carolina Mischiatti

Essa talvez tenha sido a pergunta mais indelicada para se fazer a uma mulher. A maioria se ofende em ter que respondê-la. E hoje em dia esquivar-se dela faz ainda mais sentido. Ou não!

Acontece que com o avanço da medicina e dos cosméticos, muitas mulheres não aparentam mais ter a própria idade.
A expectativa de vida do brasileiro aumentou em 11 anos, da década de 1980 até hoje. Sendo assim, os, ou as, cinquentonas de hoje têm o mesmo estilo de vida que as quarentonas de duas décadas atrás.

Mas como manter-se jovial sem cair no ridículo, ou seja, sem dar na cara que está tentando driblar a idade cronológica? É mais fácil do que se imagina. Aqui vão algumas dicas para se enquadrar no fenômeno que os americanos chamam de ‘ageless’, sem idade:

A primeira, e talvez mais importante, é fugir dos excessos. Quem está bem consigo mesma não precisa enfeitar-se ou carregar demais na maquiagem ou no figurino. Ser natural te faz parecer jovem.

Fuja dos batons de tons muito escuros. Eles denunciam as marcar de expressão em volta dos lábios.

Sobrancelhas devem ser médias, nem grossas nem finas demais. Meio complicado para as mulheres que tiveram sua juventude nos anos 80, quando a moda era ter o traço finíssimo. O ideal é fazer maquiagem definitiva ou usar um bom lápis para engrossar um pouco a parte acima do olho. Isso ainda ajudará a desviar a atenção da flacidez nas pálpebras.

Óculos. Não há nada de errado neles, mas se você não quiser ser chamada de vovó é melhor fugir dos óculos de aros metálicos ou sem aro. Nenhum pecado, porém, será maior do que usá-los presos a uma cordinha no pescoço. Fuja disso! O ideal é usar armações estilosas, coloridas ou mais grossas, para chamar a atenção para sua fisionomia.

O cabelo. Talvez o maior causador de problemas, mas também a grande solução para quem não está feliz com a própria imagem. Quem já passou dos 50, é melhor optar por uma mescla de cores na tintura. Isso porque os tons escuros denunciam qualquer fio branco. Já os muito claros chamam a atenção para o rosto, logo também para as rugas. Ao usar mais de uma cor nos cabelos, o aspecto fica natural. No corte, é mais fácil acertar com um comprimento próximo ao pescoço. Assim, ele irá disfarçar possíveis rugas ou manchas nessa região, além de modelar o seu rosto.

No guarda-roupas é possível usar modelitos parecidos com o da filha, desde que com alguns ajustes. É o que explica a modelo e apresentadora do programa Esquadrão da Moda, do SBT, Isabella Fiorentino . Como foi explicado na primeira dica, não exagerar, sobretudo nos decotes e saias justas, é fundamental para quem já passou dos 40 se vestir bem.

É totalmente possível ser feliz respeitando sua idade e melhorando o que tem. E não se esqueçam, uma boa base no rosto pode fazer milhagres.

Algumas dicas foram tiradas do livro “Como não parecer velha” (How not to look old), da consultora de moda americana, Charla Krupp.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mulheres que amam demais

Todas as quartas-feira um grupo de cerca de 20 mulheres se reúne. Poderia ser para jogar conversa fora. Poderia ser para comer uma pizza. Mas não. Uma sala mal iluminada e cadeiras desconfortáveis guardam os segredos que o grupo não conta. Assim como nos narcóticos ou alcoólicos anônimos, o segredo e a ajuda mútua são as leis do grupo.

São mulheres que amam demais. São mulheres que sofrem ou já sofreram de dependência pelo parceiro e hoje estão buscando a felicidade. São mulheres como nós. São magras, baixas, loiras, altas, morenas, ricas, pobres, donas de casa, estudantes. O amor não escolhe.

São como nós. Mulheres que amam e por amar colocam o homem de suas vidas em primeiro lugar, deixando nossos desejos e vontades de lado. Quantas vezes nós não agimos assim? Quantas vezes não insistimos em um relacionamento que não nos faz felizes? Quantas vezes quem tem sempre a última palavra é ele?

“Quando amar é sinônimo de sofrer, então provavelmente você está amando o homem errado da maneira errada. Alguém que não pode retribuir seu amor... Mesmo assim você insiste, se sacrifica, anula sua personalidade e continua tentando”, explica Robin Norwood, no livro Mulheres que Amam Demais.

A gente ouve falar em tanta doença por aí que nem se quer percebemos que amar demais também nos traz sérios problemas . A necessidade constante de uma pessoa também é caracterizada como compulsividade e tem tratamento.

Não deixe que o amor se torne uma doença! Ame, mas acima de tudo, ame a você mesmo!


Dica: Para que quer conhecer um pouco mais sobre essas mulheres, por necessidade ou curiosidade, vale a pena ler o livro Mulheres que Amam Demais, de Robin Norwood ou acessar o site: http://www.grupomada.com.br/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

No dia do amigo

Atividades comuns como ir ao shopping, ao cinema, falar sobre moda, relacionamentos ou carreira profissional não seriam iguais sem a companhia de amigos. Hoje, 20 de julho, diversos países do mundo comemoram o Dia do Amigo.


A data foi escolhida por um argentino, Enrique Ernesto Febbraro, em homenagem ao dia em que o homem pisou na lua, há exatamente 40 anos atrás. Na Argentina, é tradição a troca de presentes nesse dia.


São diversas as formas de amizade entre pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto, entre pais e filho etc. Para nós, mulheres, é difícil passar mais que um dia sem conversar com um amigo, seja para contar as novidades ou pedir uma opinião, uma dica.


A amizade é tema de filmes e seriados, como Friends e Sex and the City, baseado no livro da escritora norte-americana Candace Bushnell. A série, que posteriormente chegou às telas de cinema, mostra as relações amorosas de quatro amigas solteiras, independentes e bem-sucedidas.


Tanto o livro como o seriado e o filme, lançado no Brasil em junho de 2008, são boas opções para conhecer um pouco mais sobre o universo feminino, de preferência acompanhado de um amigo.



Foto: divulgação



sábado, 18 de julho de 2009

A quem eu quero agradar?

Carolina Mischiatti

Pense em uma amiga que considera bonita. Agora pare e reflita se ela realmente preenche todos os padrões de beleza impostos pela sociedade. Provavelmente você encontrou alguns “defeitos” nessa garota, não é? Mas não importa, porque ela deve ter o que chamam de luz própria e, acredite, isso é mais valorizado do que medidas perfeitas, até mesmo pelos homens. Duvida?
Tenho uma amiga de 22 anos que, apesar de bonita, nunca arrumou um namorado – e olha que esse é seu objetivo desde os 16. Ela tentava e tentava, mas não conseguia. Começou então a ficar com um cara lindo, que adorava seios grandes. O relacionamento acabou, mas ela estava decidida a reconquistá-lo e não teve dúvidas, pois silicone, achando que isso o traria de volta. É claro que não trouxe. Seu sutiã passou de 40 para 44, mas sua mente continuou a mesma. O silicone ajudou um pouco na sua auto-estima, mas não a ensinou a se valorizar.
Os homens preferem mulheres seguras de si. É claro que ter boa aparência ajuda, e muito, mas o que eles querem primeiro em uma mulher é personalidade. Pelo menos é isso que indica uma pesquisa norte-americana, publicada no livro “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”, de Allan e Barbara Pease. A mesma pesquisa mostra que o bom humor está para eles à frente de um corpo bonito. Então, garotas, vamos sorrir!
O Brasil é o segundo país no mundo em números de plástica, perde apenas para os Estados Unidos. Certa vez vi uma entrevista, não me lembro onde, em que o cirurgião plástico dizia que o fato de algumas cirurgias não darem certo nem sempre é culpa do médico. Ele não estava tirando a responsabilidade de seus colegas, mas sim explicando que a nossa aparência é reflexo de nossa personalidade e ela pode mudar de acordo com nossas experiências de vida. Ele dizia que uma pessoa autoritária jamais conseguiria desfilar por aí com um nariz pequenininho. Não iria dar certo.
O cirurgião plástico Robert Rey, também conhecido como Dr. Hollywood, disse à revista Veja da semana passada, 15 de julho, que uma em cada seis pacientes que o procuram sofre de dismorfia, que é a percepção alterada de sua aparência. “Quem tem dismorfia precisa de ajuda de um psiquiatra, não de um cirurgião”, afirmou o Dr. Rey. Mas por que será que isso ocorre? É culpa da mídia, da sociedade? Não importa. O importante é aprender se sentir bem aceitando aquilo que Deus ou a genética te deu!
Nada contra plásticas, mas antes de fazer qualquer intervenção no corpo, é melhor primeiro ter a consciência de que está fazendo isso por si mesma.
Ah, resultado daquela minha amiga? Bem, continua sem namorado.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Felizes para sempre?

Quem nunca acreditou em contos de fadas?
Quem nunca desejou morar em um castelo. encontrar o príncipe encantado e viver um final feliz para sempre?

Não importa a época... Nós, nossas mães, irmãs e amigas crescemos ouvindo histórias de princesas que só atingem a felicidade ao encontrar o homem ideal.
Enquanto os meninos brincam de carrinho, correm pelas ruas e desbravam o mundo com seus soldados, as meninas ficam em meio as bonecas sonhando com o dia em que aquele homem, perfeito igual ao da Cinderela, vai chegar.
Mas o tempo passa e ele não chega.
Ou se chega, nada é tão perfeito quando o final feliz para sempre.
Assim, doce sonho acaba virando uma dura realidade.
Cerca de 70% das requisições de divórcios realizadas no Brasil são feitas por mulheres.
Enquanto nas histórias infantis os sapos viram príncipes, parece que na vida real os príncipes viram sapos.
As princesas atuais não esperam mais para serem salvas, mas vão a luta. Não tem medo de enfrentar um novo começo, escrevem suas próprias histórias! Por falar em histórias, qual será o conto de fadas que vamos contar daqui a alguns anos?


Você acredita em príncipe encantado?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Moderna, mas nem tanto: o início da jornada

Somos mães, filhas, irmãs, esposas, amigas. Estamos à frente de grandes empresas, da administração de uma casa ou desenvolvendo uma atividade simples. Conquistamos direitos e ganhamos o reconhecimento de nossas ações e papéis sociais. Vivemos dramas pessoais e profissionais. Compartilhamos paixões, sonhos e desejos.

Depois de lutas pela igualdade entre os sexos, temos maior participação social. As mudanças de comportamento garantiram, por exemplo, a ampliação da participação das mulheres no mercado de trabalho e o direito à maternidade.

Ainda assim mantemos características anteriores ao feminismo e mostramos novos interesses. As mudanças sociais e comportamentais formam novas mulheres, com diversos anseios, mas que buscam, na maior parte dos casos, conciliar vida profissional e cuidados com a família, saúde e estética.

Esses interesses e o perfil das mulheres do início desse século são objetos de estudo na elaboração do livro-reportagem “Moderna, mas nem tanto”. A obra será resultado do trabalho desenvolvido por nosso grupo para conclusão do curso de jornalismo.

Do livro-reportagem vem o nome do blog, que apresentará temas relacionados ao comportamento feminino, experiências de mulheres, entre outros. Esse é um espaço aberto para discussões, trocas de informações e dicas. Será também uma ferramenta para conhecermos histórias e preferências das mulheres, tema central de nosso estudo.